As três priminhas e a tia-avó
Nesta foto, tirada em janeiro de 1943, vemos Yayá com as netinhas de sua irmã: Rita, Perpétua (sobrinha-neta na realidade) e Sônia. Ao fundo, a vó das meninas, Beatriz.
Vamos entender um a um quem são as personagens que compõem esta foto tão bonita e especial!
A vó Beatriz era a tia Beatriz, esposa de tio Totônio, o tio sábio de Alexandre Queiroz.
Como se sabe, era comum naqueles tempos o casamento entre primos. Yvonne, a irmã de Alexandre, casou-se com José, seu primo, filho de Totônio e Beatriz. Rita foi a primeira filha do casal de primos – e hoje mora em Salvador.
O mais novo dos quatro filhos de Totônio e Beatriz (chamavam-se Maria, José, Paulo e Bernardo) casou-se também com uma prima, Ana, ela filha do tio Tidinho, o desembargador Aristides Vasconcelos de Queiroz. Sônia, a bebê sorridente, é filha de Ana e Bernardo (e hoje também mora em Salvador).
Perpétua é a primogênita de Alexandre Queiroz e Dulce (mudou-se este ano de Florianópolis para Curitiba, onde moram seus filhos e netos), recém-nascida no colo de Yayá.
As três priminhas nasceram no mesmo ano (março, setembro e dezembro de 1942), no mesmo local (o Poço, onde moravam tio Totônio e tia Beatriz) e assistidas pela mesma pessoa (tio Totônio, é claro!). Além disso, foram batizadas juntas, na Igreja da Penha, na Ribeira, em Salvador/BA. Alexandre e Dulce foram padrinhos de Rita e de Sônia. José (pai de Rita) e Thereza (irmã de Alexandre e de Yvonne) batizaram Perpétua.
Yayá, irmã de Beatriz, ficou viúva de seu marido, Otávio, e não teve filhos. Cuidava então das crianças que moravam no Poço!
E esse registro feito tão espontaneamente (isso digo eu) há 73 anos revela tanto da família Queiroz e de uma época!
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